Tatiana Weston-Webb busca medalha inédita no surfe feminino brasileiro — Foto: William Lucas/COB RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você
Tatiana Weston-Webb busca medalha inédita no surfe feminino brasileiro — Foto: William Lucas/COB
GERADO EM: 05/08/2024 - 04:30
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Além de buscar a conquista individual,Tatiana Weston-Webb tem a chance de entrar para a história do surfe feminino brasileiro se ganhar a primeira medalha da modalidade em Paris-2024. Nascida em Porto Alegre e criada na ilha de Kauai,no Havaí,a surfista de 28 anos vem mostrando que acertou na escolha de representar a bandeira verde e amarela a partir de 2018 na elite mundial.
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O sucesso dela está longe de ser novidade. Como melhor resultado da carreira até aqui,ela ganhou protagonismo ao ficar na segunda colocação do circuito mundial em 2021,sendo que venceu uma das três baterias que decidiram o título contra a pentacampeã americana Carissa Moore. No ano seguinte,ela teve outro bom desempenho,ficando em quarto lugar.
O destaque mais recente foi justamente na etapa de Teahupoo,no Taiti,deste ano. Tatiana conseguiu a primeira nota 10 feminina na Polinésia Francesa durante a semifinal contra a francesa Vahine Fierro. Desde que as mulheres voltaram a competir lá em 2022,Tati alcançou dois terceiros (2022 e 2024) lugares e um quinto (2023),o que mostra sua intimidade com os tubos para a esquerda.
Fora a experiência de quase dez anos de circuito mundial,a atual sétima colocada do ranking é uma das surfistas mais destemidas,não à toa que costuma ficar à vontade em ondas “de consequência”. No caso de Teahupoo,ela tem o posicionamento na prancha como diferencial na busca por medalhas,já que,por ser goofy (pé direito à frente),pode tirar certa vantagem para encontrar as saídas dos tubos.
Brisa Hennessy,da Costa Rica,duela com a brasileira Tatiana Weston-Webb na semifinal de Paris-2024 — Foto: BEN THOUARD/AFP
A um passo de garantir uma medalha ao Brasil,Tatiana ganhou favoritismo ao desbancar a americana Caitlin Simmers,então líder do ranking mundial,nas oitavas. A adversária na semifinal é a costa-riquenha Brisa Hennessy,que foi vice-campeã na etapa de Teahupoo em 2024. Quem avançar disputa o lugar mais alto do pódio com a vencedora da bateria entre a americana Caroline Marks e a francesa Johanne Defay.
Surfista australiano Jack Robinson é adversário do brasileiro Gabriel Medina na semifinal da Olimpíada — Foto: BEN THOUARD/AFP
No masculino,as semifinais serão entre o peruano Alonso Correa e o francês Kauli Vaast,e Gabriel Medina e o australiano Jack Robinson. Depois de três dias sem competição,as decisões do surfe serão,nesta segunda-feira,a partir das 14h (de Brasília).
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