Pesquisa Mensal do Comércio (PMC),divulgada nesta quarta-feira,caem 1,3% em dezembro — Foto: Pixabay
Pesquisa Mensal do Comércio (PMC),divulgada nesta quarta-feira,caem 1,3% em dezembro — Foto: Pixabay
Os índices de atividade econômica que serão divulgados esta semana vão mostrar como foi o primeiro semestre e darão uma mostra do que esperar para o restante do ano. Além disso,a publicação da inflação norte-americana também indicará qual deve ser o rumo que o Fed (banco central norte-americano) irá tornar em relação aos juros.
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O IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Serviços nesta terça-feira. Em seu relatório,o Bradesco projeta que a receita real de serviços registre um número positivo,embora parcialmente suavizado pelo retorno das cobranças de pedágios no Rio Grande do Sul.
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O C6 Bank projeta crescimento de 2% ante maio e de 1,9% em comparação a junho de ano passado. A economista Claudia Moreno considera que os serviços prestados às famílias podem ter uma lata expressiva,em torno de 8%. A parte de transportes também tem uma alta puxada pela parte dos veículos pesados.
- A alta da produção industrial de 4% de junho em comparação a maio mostra que a atividade estava forte nesse mês,o que acaba transbordando um pouco para a parte de serviços.
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Na quarta,o IBGE divulga a Pesquisa Mensal do Comércio. No varejo ampliado,o banco projeta 2% no mensal e 5,3% na comparação anual,e restrito com apenas 0,3%. A venda de material de construção deve puxar o índice.
- Se confirmados os números,sinalizará um bom resultado do PIB do segundo trimestre - afirma. Para o ano,os Serviços devem ter alta de 2,5% em relação ao ano passado e,para a Comércio Ampliado,algo em torno de 5% - explica Claudia.
Na sexta-feira,uma prévia do PIB será conhecida com o IBC-Br,índice do Banco Central. Para o Bradesco,deve reforçar expectativas de que o PIB encerrou o 2º trimestre com crescimento robusto,próximo de 0,8%. Um dia antes,na quinta-feira,o IBGE divulga dos dados de desemprego.
No exterior,a inflação ao consumidor dos EUA será principal destaque. O dado referente a julho será divulgado na quarta-feira e poderá reforçar expectativas de que o Fed inicie o processo de flexibilização da política monetária em um futuro próximo. Barbara Portela,CEO da Aliat investimentos,escritório credenciado ao Safra Invest,considera que a expectativa é que,na comparação mensal,o CPI registre uma deflação de 0,1%. Na anual,no entanto,a taxa deve ficar em 3%,ainda acima da meta de inflação do Fed,de 2%.
- O mercado está muito atento à divulgação desses dados na quarta-feira e,principalmente,aos discursos dos dirigentes do Fed. É consenso no mercado que em setembro haverá corte nos juros americanos,que hoje estão no intervalo entre 5,25% e 5,50% – maior patamar em 23 anos. As apostas de redução,entre 0,25 ponto percentual e 0,50 ponto percentual,estão bem divididas a esta altura. Se os números da inflação vierem em consenso com os esperados pelo mercado,acredito que o corte seja mais moderado,de 0,25 p.p. É bem possível que o Fed comece o movimento de forma devagar,a menos que os números mostrem uma contração maior do que essa na comparação mensal e uma alta menor do que a projetada na base anual. Neste caso,aumentariam as chances de redução mais agressiva,já de 0,50 p.p. - considera
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