Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),Alexandre de Moraes — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),Alexandre de Moraes — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Integrantes do gabinete de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) suspeitam que as mensagens trocadas entre os assessores do ministro teriam sido vazadas por Eduardo Tagliaferro,perito e ex-chefe do setor de combate à desinformação Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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As mensagens trocadas entre Tagliaferro e assessores de Moraes,como o juiz Airton Vieira,auxiliar do gabinete do magistrado no STF,foram publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo e apontam o uso informal do TSE para abastecer investigações sobre bolsonaristas.
A leitura de auxiliares de Moraes é que o vazamento do conteúdo do celular de Tagliaferro teria sido uma reação à sua demissão sumária,que ocorreu após ele ter sido preso em flagrante,em São Paulo,por violência doméstica,com disparo de arma de fogo,em maio do ano passado. Ele foi exonerado,sem ter qualquer chance de tentar se justificar,diante da gravidade da denúncia.
Integrantes do gabinete afirmam que o ministro Alexandre de Moraes também tem a mesma desconfiança sobre os vazamentos.
Procurado,Tagliaferro disse que,“conforme consta em documentos oficiais,seu aparelho celular foi indevidamente apreendido,ficou em posse da Polícia Civil por seis dias e,quando devolvido,ele não acompanhou a dita deslacração do telefone”. O perito afirma que,“conforme vem sendo dito pelo excelentíssimo ministro Alexandre e desembargadores com quem trabalhou,não se preocupa com o teor das mensagens que eventualmente tenham sido obtidas de seu telefone”. Tagliaferro disse ainda que uma fato chamou sua atenção: seu telefone foi apreendido em uma delegacia e devolvido em outra.
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