Joana,Giovana,Taís,Eduardo e Luana conduziram talk na sede do Grupo L’Oréal no Brasil — Foto: Renato Wrobel
Joana,Giovana,Taís,Eduardo e Luana conduziram talk na sede do Grupo L’Oréal no Brasil — Foto: Renato Wrobel
GERADO EM: 18/09/2024 - 04:30
O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
LEIA AQUI
Se a busca por um mundo mais igualitário é uma pauta central nos debates contemporâneos,o setor da beleza tem papel indiscutível na mudança de paradigmas. O talk "Na história das belezas brasileiras: A ressignificação da beleza através de um olhar para o futuro",realizado pelo Grupo L’Oréal no Brasil em parceria com a Revista ELA nesta terça-feira,iluminou o debate com anseios e exemplos de atitudes que têm feito a diferença.
A conversa reuniu,na sede da empresa,no Rio,a atriz Taís Araujo,a professora da UFRJ Giovana Xavier,a CEO do Instituto ID_BR,Luana Génot,e o head de DE&I no Grupo L’Oréal,Eduardo Paiva,com mediação da editora-assistente da Revista ELA,Joana Dale. Diante de uma plateia lotada,eles compartilharam histórias pessoais e inquietações quanto aos próximos passos a serem dados.
Ao abrir o evento,que integra a agenda de celebração dos 65 anos do Grupo L’Oréal no Brasil,Eduardo Paiva enfatizou o quão simbólico é o fato de a sede da empresa ficar na Pequena África,na Zona Portuária do Rio. "É uma região de memória e valorização da cultura brasileira",disse.
CEO do grupo no Brasil,Marcelo Zimet também falou ao público,antes do talk. "Trabalhamos com vários parceiros para que essa história seja cada vez mais contada. Temos a responsabilidade de falar sobre o Brasil para todos e para todas",comentou. No mesmo dia,a companhia promoveu uma feira de oportunidades bem em frente ao endereço. Ao todo,foram oferecidas mais de 10 mil vagas pela L’Oréal e por parceiros,em oportunidades que vão de cursos de gastronomia a programas afirmativos para pessoas com deficiência,pessoas negras e mulheres.
1 de 11
A atriz Taís Araujo foi uma das participantes do Talk — Foto: Luís Madaleno
2 de 11
O CEO do Grupo L’Oréal no Brasil,Marcelo Zimet — Foto: Renato Wrobel
Pular
X de 11
Publicidade 11 fotos
3 de 11
A editora-assistente da Revista ELA,Joana Dale,a gerente senior DE&I do Grupo L'Oréal,Márcia Silveira,e a editora-chefe da Revista Ela,Marina Caruso — Foto: Renato Wrobel
4 de 11
Joana,Eduardo e Luana conduziram talk na sede do Grupo L’Oréal no Brasil — Foto: Renato Wrobel
Pular
X de 11
Publicidade
5 de 11
A CEO do Instituto ID_BR,Luana Génot — Foto: Renato Wrobel
6 de 11
Mylena Matos e Eduardo Paiva,do Grupo L'Oréal no Brasil — Foto: Renato Wrobel
Pular
X de 11
Publicidade
7 de 11
A editora-assistente da Revista Ela,o diretor de Relações Institucionais do Grupo L’Oréal no Brasil,Patrick Sabatier,e a editora-chefe da Revista ELA,Marina Caruso — Foto: Renato Wrobel
8 de 11
Angeli Marília e Lore souza — Foto: Renato Wrobel
Pular
X de 11
Publicidade
9 de 11
Gisele Pansera,Mariana Alves e Juliane Shizuko — Foto: Renato Wrobel
10 de 11
Lucilene Bacelar e Maria Paula — Foto: Renato Wrobel
Pular
X de 11
Publicidade
11 de 11
Lucão e Vitoria Ribeiro — Foto: Renato Wrobel
Evento feito em parceria com a Revista ELA reuniu nomes como Taís Araujo e Luana Génot na sede do Grupo L’Oréal,no Rio
Porta-voz da empresa há quase 15 anos,Taís Araujo usou sua própria história para falar sobre a evolução no setor,no que tange a diversidade racial. Lembrou que,nas primeiras campanhas,não podia usar a palavra "crespo" para definir seus cabelos e o quanto o uso de babyliss era recorrente. Duas práticas que ficaram para trás diante da valorização da beleza natural. "Há tanto uma caminhada em curso quanto uma agenda muito propositiva",disse.
Ela também lembrou que,quando começou a trajetória profissional,aos 13 anos,como modelo,havia pouquíssimas modelos negras no mercado. "Era um cenário muito diferente",pontuou,lembrando que hoje vê maior diversidade também na TV,onde atua. Algo presente tanto diante das câmeras quanto nos bastidores,o que possibilita a construção de novas narrativas no audiovisual. "Quando contamos a nossa história,enriquecemos outras. Temos a obrigação moral de continuar a promover transformações."
A editora-chefe da Revista Ela,Marina Caruso,também participou da abertura do evento e lembrou como o debate passa também pelas escolhas editoriais nas publicações de moda. "A beleza,mais do que substantivo,é sujeito. Um sujeito de voz ativa,que enxerga o belo no que vê e não no que lhe impuseram",disse.
Luana Génot,que também é colunista da Revista Ela,endossou os debates sobre a indústria fashion,citando as dificuldades,assim como a vontade de mudar o rumo das coisas. "Quando estamos procurando por beleza,estamos buscando espelhos para despertar as versões que estamos construindo",salientou.
E já que representatividade era a pauta,Giovana Xavier aproveitou para lembrar mulheres pioneiras no Brasil,como Deise Nunes. Ela entrou para a História em 1986,ao ser a primeira mulher negra coroada Miss Brasil. "Vejo mulheres como ela como intelectuais que usaram a inteligência para discutir igualdade e pertencimento",afirmou. "Precisamos,então,refletir para onde estamos direcionando o nosso olhar para construir a nossa noção de beleza."
Nos momentos finais do talk,Eduardo Paiva mostrou que,embora a beleza seja algo individual,ampliar a diversidade sobre o tema é papel de todos. "A mudança só vem quando estamos engajados coletivamente."
© Hotspots da moda portuguesa política de Privacidade Contate-nos