O presidente venezuelano,Nicolás Maduro,em evento em Caracas — Foto: Francisco Batista / AFP RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você
O presidente venezuelano,Nicolás Maduro,em evento em Caracas — Foto: Francisco Batista / AFP
GERADO EM: 21/09/2024 - 00:01
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O presidente da Venezuela,Nicolas Maduro,aconselhou na sexta-feira membros de seu governo e apoiadores a não aceitarem dispositivos eletrônicos como presentes de Natal após as explosões de pagers e walkie-talkies no Líbano deixarem dezenas de mortos nesta semana.
— Não recebam presentes eletrônicos (...) tenham cuidado com telefones,celulares,todos — disse o presidente durante um evento em Caracas,transmitido na rede de rádio e televisão estatal.
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Maduro,que antecipou o início do Natal em 1º de outubro,também pediu a “todos os ministérios,institutos e empresas estatais” que priorizem a compra de “artesanato e brinquedos feitos na Venezuela” para a troca de presentes do “Natal venezuelano”.
O pedido foi feito em meio a uma crise política provocada por sua reeleição para um terceiro mandato consecutivo de seis anos (2025-2031),que a oposição acusa de fraude,reivindicando a vitória de seu candidato,o ex-diplomata Edmundo González Urrutia,que está exilado na Espanha desde 8 de setembro.
Duas ondas de explosões de pagers e walkie-talkies entre terça e quarta-feira deixaram 37 pessoas mortas e cerca de 3 mil feridas,tendo como alvo membros do grupo Hezbollah,apoiado pelo Irã.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos,Volker Türk,disse na sexta-feira que a lei internacional “proíbe” o uso de dispositivos “explosivos” que parecem objetos “inofensivos” e considerou “um crime de guerra cometer atos de violência destinados a espalhar o terror entre a população civil”.
O ministro das Relações Exteriores do Líbano,Abdallah Bou Habib,disse ao Conselho de Segurança da ONU que a explosão dos dispositivos de comunicação foi um “ataque terrorista” devido à sua “brutalidade”.
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