A NOS diz que o impacto dos incêndios nos serviços é, "neste momento, residual" e circunscrito à zona de Vila Real, e tem as equipas em "alerta máximo", disse hoje à Lusa fonte oficial da operadora.
Contactada pela Lusa,fonte da empresa adianta que "a situação está controlada,as infraestruturas impactadas foram recuperadas à medida que as condições o permitiram".
Já "o impacto nos serviços é,neste momento,residual,e circunscrito apenas à zona de Vila Real",acrescenta.
As equipas da NOS "permanecem em alerta máximo,de forma a poderem atuar rápida e eficazmente perante as situações que possam vir a surgir e minimizar o impacto nos nossos clientes",remata.
Antes,por sua vez,fonte oficial da Altice Portugal tinha dito que a empresa "está ativamente a colaborar,monitorizar e a acompanhar de perto a situação dos incêndios que lavram nas regiões norte e centro do país".
Neste momento,"o impacto nas nossas infraestruturas não é significativo,verificando-se uma afetação parcial de comunicações nas zonas de Porto,Cinfães,Viseu,Albergaria-a-Velha,Castro Daire",adiantou,referindo que "foram mobilizados mais de 300 colaboradores,técnicos e operacionais,que estão,em total coordenação com a ANEPC,as forças de segurança e as autoridades locais,a implementar as manobras de reposição dos serviços afetados".
Já fonte oficial da Vodafone Portugal adiantou que a operadora registou "perturbações pontuais" na sua rede em algumas das localidades mais afetadas pelos incêndios.
"São ocorrências inevitáveis,dado que algumas infraestruturas são afetadas por via da perda de energia/de ligações ou de destruição de equipamentos de rádio",disse esta fonte.
Contudo,"as equipas técnicas da Vodafone continuam a acompanhar permanentemente a situação,monitorizando a rede e agindo com a máxima rapidez possível,nomeadamente disponibilizando soluções de cobertura temporária - um trabalho que está em curso",acrescentou.
Por razões de segurança,"em alguns casos a resolução de falhas depende de autorização de acesso aos locais afetados,não sendo por isso possível estimar um prazo para a reposição total dos serviços impactados",rematou a mesma fonte.
Sete pessoas morreram e 177 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram desde domingo,sobretudo,as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos,excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 124 mil hectares,segundo o sistema europeu Copernicus,que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 116 mil hectares,93% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios dos últimos dias e hoje dia de luto nacional.
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