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Adélia Prado,Conceição Evaristo e Pablo Neruda — Foto: Reprodução
GERADO EM: 20/10/2024 - 00:00
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O Dia do Poeta,celebrado em 20 de outubro,é uma homenagem aos artistas das palavras,que transformam sentimentos,emoções e realidades em versos e estrofes. A poesia tem o poder de dar voz ao que muitas vezes o leitor não consegue expressar e traduz o cotidiano em formas belas e profundas. Com sensibilidade aguçada,os poetas conseguem capturar a essência da vida,seja por meio de temas universais,como o amor e a dor,ou em pequenos detalhes do cotidiano que passam despercebidos aos olhos comuns.
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A poesia tem o dom de alcançar o íntimo,de criar pontes entre o que é dito e o que é sentido. Neste Dia do Poeta,celebramos aqueles que,através de sua arte,despertam sentimentos profundos e nos fazem refletir sobre o mundo,vivências e perspectivas.
Publicado pela Companhia das Letras,essa breve coletânea é ilustrada pela artista Ana Prata e promete um conhecimento das muitas faces de Hilda Hilst,uma "poeta que se dedicou ao amor com total devoção".
De amor tenho vivido,Hilda Hilst — Foto: Reprodução
Do primeiro livro de poesia,"Presságio" (1950),até o último,"Cantares do sem nome e de partidas" (1995),o amor atravessa toda a produção poética de Hilst. Em constante diálogo com a tradição de odes,trovas e cantares,os poemas tematizam o amor em suas múltiplas formas: a entrega ao amado,o desejo ardente,a expectativa pelo encontro,o medo da despedida.
Uma antologia que reúne poemas de 17 jovens poetas nascidos em Gaza,Palestina,incluindo Muhammad Taysir,o organizador da coletânea. Publicado originalmente em Beirute,no final de 2021,o livro chega ao Brasil como sua primeira tradução internacional,marcando um fato inédito: uma obra contemporânea de poesia árabe tem como destino inicial um país de língua portuguesa.
Gaza,Terra da Poesia - organizado por Muhammad Taysir — Foto: Reprodução
A tradução é fruto do GTPAC (Grupo de Tradução da Poesia Árabe Contemporânea),coordenado pelo poeta e tradutor Michel Sleiman,professor de Língua e Literatura Árabe da USP,com a colaboração de alunos e ex-alunos da Graduação e Pós-Graduação.
Publicado originalmente em 1924,o livro é até hoje um dos títulos mais vendidos de poesia em língua espanhola. Foi o segundo livro lançado por Pablo Neruda (1904-1973),depois de Crepusculário,e já se vê aqui os principais temas que marcariam toda a obra literária do autor: o espanto do ser humano diante da experiência amorosa,o louvor à mulher amada e a celebração das paisagens chilenas.
Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada - Pablo Neruda — Foto: Reprodução
Uma das mais renomadas autoras brasileiras,captura com profundidade a essência dos sentimentos femininos em suas obras,que vão desde poemas a contos e romances. Sua escrita é uma celebração da vida cotidiana,onde a perplexidade e o encanto se entrelaçam,refletindo uma visão lúdica e cheia de fé cristã. Com uma linguagem inovadoramente feminina,a poetisa mineira retrata a vida do interior de Minas Gerais de forma doce e apaixonada.
Poesia reunida - Adélia Prado — Foto: Reprodução
Todos os seus poemas estão reunidos em um único volume,que inclui obras marcantes como "Bagagem","O coração disparado","Terra de Santa Cruz","O pelicano","A faca no peito","Oráculos de maio","A duração do dia" e "Miserere". Esta edição especial também conta com contribuições de Carlos Drummond de Andrade e Affonso Romano de Sant’Anna,além de um posfácio de Augusto Massi.
Coletânea de 44 poemas busca apresentar ao público brasileiro uma poeta que,segundo ela mesma,busca o sentido das coisas. Com sua maneira de escrever indagações,aos 88 anos,Szymborska é chamada de "poeta filosófica" ou "poeta da consciência do ser".
Poemas - Wislawa Szymborska — Foto: Reprodução
Conhecida pela timidez e embora os fatos de sua vida tenham permanecido privados,quase secretos,seus poemas viajam pelo mundo.
Última obra poética publicada em vida,de 1987,esse livro rapidamente se tornou um clássico contemporâneo. Estão aqui a experimentação,a coloquialidade e o constante diálogo com as poesias concreta e marginal,além do flerte com a cultura oriental,que marca a parte final do volume de Leminski,e o traz em sua melhor forma.
Distraídos venceremos - Paulo Leminski — Foto: Reprodução
Considerada uma das maiores poetisas americanas de todos os tempos,Emily Dickinson só teve grande parte da sua obra publicada postumamente. Levando uma vida reclusa,ela escreveu mais de mil poemas com metáforas surpreendentes,uso não convencional de pontuação e observações extraordinárias sobre muitos temas. Nesta seleção inédita,o foco foi o amor - talvez o assunto que mais entusiasme seus leitores fiéis.
Emily Dickinson - Poemas de amor — Foto: Reprodução
Esta é a edição mais completa da poesia da autora publicada no Brasil. Além de "O Colosso" (1960),livro até então inédito na íntegra no país,compõem o volume "Ariel" (1965) e uma cuidadosa seleção de mais de quarenta poemas esparsos.
Poesia reunida - Sylvia Plath — Foto: Reprodução
Em versos vertiginosos,meditativos e por vezes brutais,repletos de referências literárias,botânicas e mitológicas,Sylvia Plath se estabeleceu como uma das vozes mais admiradas da literatura do século XX.
Com uma rica visão poética emotiva e a tematização sentimental,social,familiar e religiosa,a autora usa coragem,experiência e uso de intertextualidades para falar sobre a pobreza,a fome,a dor e “a enganosa-esperança de laçar o tempo”,assim como há espaço para a paixão,o amor e o desejo.
Poemas da recordação e outros movimentos - Conceição Evaristo — Foto: Reprodução
O livro aborda a crítica social e no profundo de cada experiência,a partir da produção de um conjunto de poesias fortes e criativas,de belo senso rítmico,cuja leitura desperta emoções,graças à empatia que se estabelece entre os que leem os poemas e a expressividade emotiva e literária de Conceição Evaristo.
De almas e águas kunhãs reúne ensaios e poemas em que é possível ter contato com temas urgentes: territorialidade,proteção do meio ambiente,respeito à natureza,identidade indígena e resistência dos povos originários.
De Almas e águas Kunhãs - Marcia Wayna Kambeba — Foto: Reprodução
Nessa publicação,a autora expõe sua força ancestral e reflete o lugar do povo Omágua/Kambeba,o lugar das mulheres indígenas e os papéis importantes que elas desempenham ao longo dos tempos.
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A escritora paulista Lygia Fagundes Telles,conhecida como "a dama da literatura brasileira"Anderson Prado
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Integrante da Academia Brasileira de Letras,Lygia publicou seu primeiro livro de contos,de nome "Porões e sobrados",em 1938,mas considerava "Ciranda de Pedra" (1954) o marco inicial de suas obrasReprodução
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Lygia foi ganhadora de prêmios como o Jabuti e Camões,e é uma das autoras do manifesto dos intelectuais contra a censuraAgência O Globo
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Lygia Fagundes Telles,em 1977. Autora era a quarta ocupante da Cadeira nº 16 da ABL,tendo sido eleita em outubro de 1985,na sucessão de Pedro CalmonAgência O Globo
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Lygia Fagundes Telles,em foto de 1971. Atenta às miudezas do humano,Lygia fez das zonas de mistério o cenário de suas narrativasArquivo
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Lygia em cerimônia na ABL. Escritora se tornou imortal em 1985. Seus livros mais importantes são "Antes do Baile Verde" (1970),"As Meninas" (1973),"Seminário dos Ratos" (1977) e o livro de contos "Filhos Pródigos" (1978)Guto Costa
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Em 1977,Lygia,junto de Hélio Silva (de óculos),Jeferson Ribeiro de Andrade (paletó xadrez) e Nélida Pinon (ao fundo),durante a entrega do Manifesto dos Escritores contra a Censura ao ministro da Justiça,Armando FalcãoAgência O Globo
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Lygia Fagundes Telles com o argentino Jorge Luis Borges,num jantar em São Paulo,em 1984Acervo Pessoal
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Lygia com José Cândido de Carvalho,o jornalista Prudente de Moraes Neto e o historiador Sérgio Buarque de HollandaLivro "José Cândido de Carvalho - Vida e Obra"
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A escritora e o baiano Jorge Amado,em julho de 1997durante jantar pelo centenário da ABLundefined
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Lygia Fagundes Telles com o marido,Paulo Emílio Salles Gomes: parceria e conselhos Álbum de família
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Em foto de 1978,Lygia (sentada à esquerda),na Casa do Sol,fundada por Hilda Hilst. Em pé,da esquerda para direita,homem desconhecido,Caio Fernando Abreu,Dante Casarini,Hilda Hilst,José Luis Mora Fuentes e J. Toledo; sentados,Rofran Fernandes,Lygia Fagundes Telles,Roberto Cardoso,Edna Soëhninen Blumsfeld,Olga Bilenky e Maria Luiza Barreto. Acervo Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp
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Lygia e a também imortal Nélida Piñon em 2015Agência O Globo
A trajetória de Lygia Fagundes Telles em imagens
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