CULTURA Jun 20, 2024 IDOPRESS

Sindicatos bancários da UGT rejeitam 3% de aumento no Montepio

Os sindicatos bancários afetos à UGT rejeitaram o aumento salarial de 3% este ano proposto hoje pelo Montepio, garantindo que o irão fazer "em todas as mesas negociais que apresentarem valores iguais".

"Tal como rejeitaram no ACT [Acordo Coletivo de Trabalho] do setor bancário,Mais [Mais Sindicato],SBN [Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal] e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca,Seguros e Tecnologias [SBC] deixaram claro que também não aceitarão aumentos de 3% com nenhuma instituição de crédito,em nenhuma convenção de que sejam subscritores",sustentam as estruturas sindicais em comunicado.

Segundo referem,numa reunião que decorreu hoje com os três sindicatos,no âmbito da revisão salarial para 2024,o Montepio transmitiu-lhes "disponibilidade para um acordo salarial de 3%,com o argumento de que já era um grande sacrifício para o banco,mas não queriam deixar os seus trabalhadores atrás dos restantes do setor".

Em fevereiro,o banco tinha proposto aos sindicatos um aumento de 2% nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária,que foi então "imediatamente recusado",sendo que,desde então,não tinha havido "qualquer evolução" por parte do Montepio,"até ter conhecimento,agora,de que há um sindicato que aceita fechar acordos por 3%".

Em causa está o acordo fechado entre o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC/APB),que integra várias entidades,para aumentos de 3% este ano,considerado pelos sindicatos bancários afetos como "indecoroso" e uma traição aos bancários.

Mais Sindicato,SBN e SBC garantem que "nas negociações para 2024 não haverá exceções",já que todas as instituições bancárias "tiveram e continuam a ter excelentes resultados".

"O mínimo que se exige é que esses excelentes resultados sejam partilhados com os trabalhadores,ativos e reformados",sustentam.

Assim,os sindicatos da UGT reiteram a sua recusa em fechar acordos por 3% de aumento,"ainda para mais sem existir qualquer contrapartida que minimize as dificuldades financeiras daqueles que trabalham,ou trabalharam,no setor". E avisam: "Todos os restantes processos onde não haja um acordo superior a 3% de aumento transitarão para a fase de conciliação no Ministério do Trabalho.

"Se os bancos têm margem para atribuir prémios -- que não são iguais,não abrangem todos os ativos nem são pensionáveis,e não chegam aos reformados -- a solução é simples: deixem de subverter a negociação coletiva e canalizem essas verbas para as matérias contratualizadas,como níveis e cláusulas de expressão pecuniária",rematam.

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