A Reserva Federal norte-americana (Fed) assinalou, nas atas da última reunião, fatores que podem levar a um alívio na inflação, apesar de precisar de mais evidências para cortar as taxas de juro.
Nas atas da reunião que correu entre 11 e 12 de junho,a Fed sublinhou que o crescimento mais lento dos salários reduz a pressão sobre as empresas para aumentarem os preços.
A Fed dá agora destaque a objetivos como preços estáveis e pleno emprego,quando,nos últimos dois anos,as atas das suas reuniões focavam-se sobretudo na contenção da inflação,que atingiu um máximo de 40 anos em 2022 (9,1%).
No entanto,ressalvou que precisa de mais evidências para avançar com cortes nas taxas de juro de referência.
Em 12 de junho,a Fed anunciou a manutenção das taxas de juro entre 5,25% e 5,50% e indicou a perspetiva de uma descida ainda este ano.
A decisão foi anunciada em comunicado após dois dias de reunião do banco central norte-americano,que reviu em alta as suas previsões para a inflação para 2,6% e 2,3% em 2024 e 2025,respetivamente.
Esta terça-feira,o presidente Fed,Jerome Powell,disse que a instituição quer estar mais confiante "antes de começar o processo de flexibilizar a política monetária" e avançar com cortes de juros,num painel no Fórum BCE,em Sintra.
"Fizemos progressos em levar a inflação para a meta,queremos que o processo continue e os últimos dados sugerem que estamos a voltar ao caminho da desinflação",admitiu o presidente da Fed.
No entanto,o banco central dos EUA quer "estar mais confiante antes de começar o processo de flexibilizar a política monetária": "gostaríamos de ver mais dados e o mercado laboral forte",reiterou Powell.
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