A Navigator registou lucros de 159 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa uma subida de 16% face ao mesmo período do ano passado, anunciou hoje a empresa.
A empresa "encerrou o primeiro semestre de 2024 com um resultado líquido de 159 milhões de euros,um crescimento de 16% face ao período homólogo do ano passado",indica a Navigator,em comunicado enviado à CMVM.
Estes resultados deram-se num contexto "marcado por máximos históricos no preço de referência da pasta e por uma evolução positiva do preço de referência do papel,sustentada pela dinâmica verificada na procura de pasta e papel e por relevantes restrições na oferta,nomeadamente stocks baixos no início do ano,condicionamentos no Mar Vermelho,bem como pressões na oferta no Canadá,Escandinávia,América Latina e Ásia fruto de indisponibilidade de produção,paragens de manutenção,fechos de capacidade e outros constrangimentos logísticos",destaca a empresa do setor do papel.
De acordo com a Navigator,este foi o segundo melhor primeiro semestre da sua história.
Já o EBITDA (lucro antes de juros,impostos,depreciações e amortizações) cresceu 18% para 299 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano,"beneficiando da redução dos custos variáveis em todos os segmentos de pasta e papel e também dos custos fixos".
O volume de negócios alcançou os 1.066 milhões de euros,mais 9% do que no primeiro semestre de 2023.
No início deste ano,a procura pelos produtos de papel aumentou,o que ajudou a impulsionar as vendas: "as vendas de papel de impressão e de embalagem da Navigator totalizaram 673 mil toneladas no semestre,o que representa um crescimento homólogo de 26%".
É de destacar ainda que a empresa está a "avançar com os projetos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR),nomeadamente em projetos direcionados para a Transição Climática e Transição Digital".
Para os investimentos elegíveis neste âmbito,"prevê-se uma taxa de incentivo de cerca de 40%,que corresponde a perto de Euro 100 milhões [100 milhões de euros],tendo a empresa recebido cerca de 21 milhões em 2023 e 3 milhões no 1.º trimestre de 2024".
[Notícia atualizada às 18h15]
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