Rússia lança contraofensiva e mostra momento de captura de soldados ucranianos — Foto: Divulgação/Ministério da Defesa da Rússia
Rússia lança contraofensiva e mostra momento de captura de soldados ucranianos — Foto: Divulgação/Ministério da Defesa da Rússia
GERADO EM: 15/08/2024 - 04:00
O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
LEIA AQUI
Após a Ucrânia realizar uma ofensiva na região de Kursk,na Rússia,tomando cerca de 74 localidades e provocando a fuga de dezenas de milhares de civis,Moscou decidiu responder. Um vídeo publicado pelo Ministério da Defesa russo mostra o que seriam soldados ucranianos capturados após a incursão na fronteira. A Rússia afirma que repeliu tentativas das forças de Kiev de avançar mais profundamente na região em cinco áreas depois que o presidente Volodymyr Zelensky disse que seu exército seguiria atuando no local.
Sob ataque: Rússia redireciona tropas na Ucrânia para Kursk e decreta estado de emergência em BelgorodVeja: infográficos mostram escalada de inédita ofensiva ucraniana em território russoVídeo: caminhão ucraniano é visto supostamente transportando soldados russos vendados
O exército ucraniano entrou na região russa de Kursk em 6 de agosto,capturando dezenas de assentamentos na maior ofensiva de um exército estrangeiro em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial. A partir de então,a Rússia começou a redirecionar parte de suas tropas na Ucrânia para repelir a invasão contra o oeste de seu território.
O movimento estratégico,relatado por fontes ucranianas e dos EUA nesta terça-feira,é um dos mais recentes em uma série de medidas tomadas por Moscou diante da operação militar dentro de suas fronteiras
Em resposta à ofensiva ucraniana em seu território,Rússia divulga registro de prisioneiro
As autoridades russas tentam desenhar uma resposta eficaz à invasão ucraniana,que mantém tropas na região de Kursk há mais de uma semana,onde reivindicam ter tomado o controle de 74 localidades. O comando militar ucraniano disse ocupar uma área de 1 mil km² de território russo,enquanto um estudo do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW,na sigla em inglês) apontou na segunda-feira que o domínio ucraniano seria de 800 km².
Nesta quarta-feira,a região russa de Belgorod decretou estado de emergência devido aos intensos bombardeios das forças ucranianas,que prosseguem com a ofensiva de Kursk. Ao anunciar a determinação,o governador Viacheslav Gladkov classificou a situação como "extremamente difícil e tensa".
"Casas foram destruídas,civis morreram e ficaram feridos",escreveu Gladkov,em uma publicação no Telegram. "Para garantir maior proteção à população e prestar apoio adicional às vítimas,o estado de emergência será instaurado a nível regional a partir de quarta-feira".
1 de 10
Tanque Leopard-1A5 fornecido pela Otan dispara enquanto soldados ucranianos realizam exercícios antes de se moverem para a linha de frente na região de Kharkiv — Foto: David Guttenfelder/The New York Times
2 de 10
Presidente do comitê de defesa da Alemanha,Marcus Faber disse que a Ucrânia estava livre para usar 'todos os materiais' doados,incluindo os tanques de batalha Leopard-2 de fabricação alemã — Foto: Maciek Nabrdalik/The New York Times
Pular
X de 10
Publicidade 10 fotos
3 de 10
Soldados ucranianos testam tanque Leopard-1A5; equipamento foi doado por aliados ocidentais para a Ucrânia — Foto: David Guttenfelder/The New York Times
4 de 10
Soldados ucranianos se preparam para seguir para a linha de frente no veículo blindado Bradley,doado pelos Estados Unidos — Foto: Nicole Tung/The New York Times
Pular
X de 10
Publicidade
5 de 10
Soldados ucranianos preparam munição em abril de 2024,quando ajuda americana à Ucrânia estava paralisada — Foto: Nicole Tung/The New York Times
6 de 10
Membro de equipe de artilharia ucraniana armazena munições em posição de tiro perto da cidade de Vovchansk,no norte da cidade ucraniana de Kharkiv — Foto: Finbarr O'Reilly /The New York Times
Pular
X de 10
Publicidade
7 de 10
Instalações de manufatura da Skyeton,empresa ucraniana que fabrica drones de longo alcance com sistemas automatizados para voar — Foto: Sasha Maslov/The New York Times
8 de 10
Soldado na região nordeste de Kharkiv,na Ucrânia,prende explosivos a um drone para uma missão de ataque a um alvo russo — Foto: Finbarr O'Reilly/The New York Times
Pular
X de 10
Publicidade
9 de 10
Novos mísseis ATACMS são as mais novas armas usadas pela Ucrânia contra a Rússia — Foto: Reprodução
10 de 10
Os Estados Unidos enviaram secretamente uma nova versão de longo alcance do sistema ATACMS para a Ucrânia em abril de 2024 — Foto: Exército dos EUA/The New York Times
Pular
X de 10
Publicidade Embora não seja possível afirmar com precisão todos os armamentos utilizados por Kiev,analistas já identificaram veículos de infantaria blindados Bradley,dos Estados Unidos,e Marder,da Alemanha; países apoiaram incursão ucraniana no território russo
Analistas dizem que um dos objetivos da ofensiva ucraniana é afastar as forças russas das linhas de frente na Ucrânia e aliviar as tropas que lutam para repelir os ataques em seu próprio território. Mas é muito cedo para dizer se os últimos movimentos de tropas russas permitirão que isso aconteça.
Em particular,há poucos sinais de que Moscou tenha realocado tropas do leste da Ucrânia,onde a Rússia tem avançado constantemente nos últimos meses. Em vez disso,o Exército Russo parece ter enviado reforços retirados principalmente de unidades menos prontas para o combate,do norte da Rússia e Ucrânia.
— A estratégia russa é evitar o máximo possível retirar unidades na direção de Donetsk — disse Serhii Kuzan,presidente do Centro Ucraniano de Segurança e Cooperação,um grupo de pesquisa independente,referindo-se à região no leste da Ucrânia que está na linha de frente. — Os russos estão relutantes em fazer isso,porque isso colocaria em risco todos os ganhos de sua campanha ofensiva.
© Hotspots da moda portuguesa política de Privacidade Contate-nos