CULTURA Sep 20, 2024 IDOPRESS

CVM processa empresa investigada por ‘pirâmide’ estimada em R$ 300 milhões

Mateus Davi Pinto Lucio,dono da GR Canis Majoris — Foto: Divulgação RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você

Mateus Davi Pinto Lucio,dono da GR Canis Majoris — Foto: Divulgação

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GERADO EM: 20/09/2024 - 04:57

CVM processa GR Canis Majoris por pirâmide financeira de R$ 300 mi

A CVM processa a empresa GR Canis Majoris por suposta pirâmide financeira de R$ 300 milhões. Investigações apontam operações fraudulentas e oferta ilegal de valores mobiliários. Indivíduos e empresas ligados ao caso também são réus,com desdobramentos em curso.

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo sancionador contra a empresa GR Canis Majoris e seus sócios,que são acusados por investidores de praticarem um golpe de pirâmide financeira,supostamente envolvendo criptomoedas.

LEIA MAIS: Depois do ‘Faraó dos bitcoins’,mais uma pirâmide financeira entra na mira da CVM

A companhia e as pessoas envolvidas com ela foram citadas no relatório final da CPI das Pirâmides Financeiras no Congresso,que pediu o aprofundamento das investigações sobre a atuação da Canis Majoris.

De acordo com o texto dos parlamentares,a companhia está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por um suposto prejuízo de R$ 300 milhões causado a investidores,que eram atraídos pela promessa de um retorno de 3% ao mês com a aplicação em "ativos internacionais".

A área técnica da CVM está acusando a Canis Majoris,além de pessoas e empresas ligadas a ela,em um processo por operação fraudulenta e oferta pública de valores mobiliários sem registro.

Figuram como réus a Canis Majoris LTDA,a Discovery Cripto,o GR Bank,a ONG GR,a Tawlk Payments e a Topsin Soluções de Pagamentos LTDA. Entre as pessoas físicas,aparecem Mateus Davi Pinto Lúcio,que se apresentava como fundador da GR Canis Majoris,além de Isis de Oliveira Barbosa,Jorge Luiz Pereira Barbosa Júnior,Lucas Ramos de Jesus e Luelly Ramos de Jesus Dutra.

Ainda não estão claras as responsabilizações atribuídas a cada um no processo,que ainda não tem data para ser julgado.

O caso é velho conhecido da CVM. Ainda em 2017,Mateus Davi Pinto Lúcio foi alvo de alerta do órgão por atuação irregular no mercado. No entanto,não adiantou,e a companhia hoje é alvo de uma enxurrada de reclamações em sites de consumidores e de processos na Justiça.

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