Paulinho tem seis gols na Libertadores — Foto: Pedro Souza/Atlético-MG/Divulgação RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você
Paulinho tem seis gols na Libertadores — Foto: Pedro Souza/Atlético-MG/Divulgação
GERADO EM: 22/10/2024 - 05:05
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A Libertadores sempre foi uma competição especial para Paulinho,camisa 10 e artilheiro do Atlético-MG no torneio internacional,com seis gols. Nesta terça-feira,às 21h30,contra o River Plate,na Arena MRV,o Galo deposita no atacante uma das suas principais esperanças de gol para avançar à final da competição e seguir na disputa pelo bicampeonato. Para Paulinho,a conquista seria ainda mais especial,já que seria a primeira.
Criado na Vila da Penha,Zona Norte do Rio,Paulinho teve a típica infância de uma criança suburbana. Com a família por perto,o hoje atacante sempre esteve ligado ao futebol,seja para acompanhar seu pai,Paulo,nas peladas,ou para jogar com seu irmão,Romário — o nome,claro,é em homenagem ao campeão do mundo em 1994. No entanto,foi em 2008,numa ida ao Maracanã para assistir ao torneio que agora disputa uma semifinal,que Paulinho fixou na cabeça o sonho de ser jogador de futebol.
Sem esconder que foi torcedor do Fluminense quando criança,Paulinho revelou em entrevistas passadas que foi a quase todos os jogos do tricolor na campanha do vice-campeonato para a LDU. As memórias tristes perduram até hoje,mas agora o atacante do Atlético-MG tem a chance de escrever uma nova história no torneio. Na campanha até aqui vitoriosa,inclusive,Paulinho teve a oportunidade de eliminar justamente o clube do coração,nas quartas de final.
Na ocasião,o desempenho do atacante não foi dos melhores. Convivendo com uma lesão no osso da canela da perna direita,o camisa 10 tem entrado em campo com dores e feito um planejamento de controle de carga com o Galo. Mesmo assim,ele não escondeu à insatisfação com as atuações ruins e chegou a chorar dentro de campo depois do gol da classificação,marcado por Deyverson.
— Eu sou um cara muito passional em relação ao futebol. Claro que eu consigo equilibrar bem a razão e a emoção. (Mas) no futebol,se você não joga com paixão,se não joga com emoção,você não alcança a glória. Sou um cara que me cobro bastante,independente das cobranças externas,o que mais implica comigo é a minha cobrança interna,porque eu quero muito vencer — falou Paulinho,em entrevista recente ao ge.
O atacante,aliás,teve que lidar com fortes emoções recentemente. No último sábado,Paulinho ajudou o Atlético-MG a se classificar para a final da Copa do Brasil,onde enfrentará o Flamengo,ao empatar com o Vasco em 1 a 1 em São Januário. Revelado pelo cruz-maltino,o atacante passou oito dos seus 24 anos de vida dentro do clube,dos 10 aos 18. Lá,jogou no futsal,passou por todas as categorias das divisões de base no campo e ainda se formou no colégio. Segundo ele,o carinho será eterno,mas o respeito e a gratidão pelo Galo têm falado cada vez mais alto.
Esse sentimento pelo clube mineiro se justifica pelos momentos difíceis que Paulinho passou antes de retornar ao Brasil. Vendido pelo Vasco ao Bayer Leverkusen-ALE logo que completou 18 anos,o atacante sofreu para se adaptar ao futebol alemão. Além disso,não conseguiu ter boa sequência de jogos e ainda teve que conviver com a pandemia e uma grave lesão de rompimento do ligamento cruzado do joelho direito,em julho de 2020. A recuperação foi difícil,mas superada com direito à medalha de ouro olímpica na Olimpíada de Tóquio,seu principal título na carreira. Agora,com decisões pela frente com o Atlético-MG,o atacante pretende dar alguns passos à frente e aumentar sua galeria de troféus.
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