Governador Cláudio Castro,durante coletiva,no Palácio Guanabara — Foto: Agência O Globo RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você
Governador Cláudio Castro,durante coletiva,no Palácio Guanabara — Foto: Agência O Globo
GERADO EM: 25/10/2024 - 05:03
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Após a operação na manhã desta quinta-feira que terminou com três inocentes mortos e outros três baleados próximo à Cidade Alta,na Zona Norte do Rio,o governador Cláudio Castro se reuniu com a cúpula da Segurança Pública do Rio. O GLOBO apurou que na reunião no Palácio Guanabara,o governador se mostrou muito irritado e chateado com o ocorrido,mas não direcionou culpas. Castro,no entanto,externou grande preocupação que um episódio desse,ou pior,se repita durante o G20. A conferência será no próximo mês e reunirá no Rio líderes mundiais.
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O estado mantém conversas com o governo federal na organização da segurança do evento no mês que vem,e um pedido de uma Garantia da Lei e Ordem (GLO),nos moldes feitos em outros grandes eventos como as Olimpíadas em 2016,não está descartada. Mas não há no horizonte,neste momento,outra GLO para a segurança pública em si do Rio.
Durante a reunião Castro pediu para que durante o G20 o programa Segurança Presente desloque agentes do interior para a capital e que as polícias intensifiquem o trabalho de inteligência. O governador cobrou a prisão dos traficantes Álvaro Malaquias Santa Rosa,o Peixão,e Edgar Alves de Andrade,o Doca: "pegamos a mansão,casa,mas ainda não pegamos eles",disse Castro à cúpula de Segurança. Os traficantes se tornam,assim,os novos "inimigos públicos do Rio".
Também houve cobrança de uma maior presença física das polícias na região do Complexo de Israel,controlado por Peixão. Na reunião ficou acordado que o policiamento será intensificado com uso de motos,helicópteros e bases fixas.
Após a reunião,Castro deu uma entrevista coletiva. Em seu pronunciamento,ele afirmou que as ações da polícia são planejadas,mas que nem sempre é possível prever o que acontece nas operações. Durante coletiva,no Palácio Guanabara,classificou como "terrorismo" a ação de bandidos que parou a Avenida Brasil na manhã desta quinta-feira. Durante o tiroteio três pessoas morreram e três ficaram feridas. O intenso confronto ocorreu entre a Polícia Militar e criminosos durante uma operação no Complexo de Israel,na Zona Norte.
— O que os traficantes fizeram foi um ato de terrorismo. Nós entramos 15 vezes no Complexo de Israel sem qualquer problema. São terroristas. Os disparos não foram em direção à policia. O ônibus atingido estava do outro lado da Avenida Brasil — disse Cláudio Castro.
O governador negou que os serviços de Inteligência tenham falhado,porque centenas de ocorrência são evitadas.
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Como em outras ocasiões,Castro afirmou que é preciso uma ação conjunta com o governo federal,a quem cabe patrulhar as fronteiras evitando a entrada de armas e drogas. O governador criticou ainda a ADPF 635 que dificultaria incursões policiais e diz que o Rio não é o único estado a sofrer com a violência.
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— Rio,São Paulo,Ceará e Bahia sofrem com a violência. É preciso que o presidente Lula ouça os governadores. Falo isso há mais de um ano e meio. Só na minha gestão já prendemos 1.770 pessoas e apenas neste ano apreendemos 540 fuzis.
Ele disse que o secretário nacional de Segurança,Mario Sarrubo,terá uma reunião no Rio na próxima semana com autoridades estaduais. O encontro foi acertado por telefone com o secretário de segurança do Rio,Victor Santos.
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Castro disse que um dos objetivos da operação foi prestar apoio a uma operadora telefônica que teve o sinal interrompido no Complexo. Sem citar nomes,Castro disse acreditar que a reação dos bandidos pode ter ocorrido por terem se aproximado de um dos líderes do tráfico.
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Também sem citar o nome de Eduardo Paes,ele disse que os prefeitos têm de colaborar com ações como repressão a construções irregulares e combate ao transporte clandestino.
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