A Revolut anunciou hoje ter assinado acordos com um grupo de investidores para fornecer liquidez aos funcionários através de uma venda secundária de ações que avalia a empresa em 45.000 milhões de dólares (40.979 milhões de euros).
"Esta venda secundária de ações permite aos atuais funcionários capitalizar a sua contribuição para o crescimento da Revolut,ao mesmo tempo que atrai uma mistura diversificada de investidores novos e existentes",avança a empresa de tecnologia financeira ('fintech') em comunicado.
A ronda foi liderada pela gestora de investimentos americana Coatue,pela D1 Capital Partners e pelo investidor existente Tiger Global,tendo a Morgan Stanley atuado como único agente de colocação na transação.
Segundo refere,a venda secundária de ações "valoriza a Revolut numa avaliação de 45.000 milhões de dólares" (40.979 milhões de euros),que reflete "o forte desempenho financeiro registado pela empresa nos últimos trimestres,bem como os progressos realizados na execução dos seus objetivos estratégicos".
Em 2023,a Revolut registou receitas de 2.200 milhões de dólares (2.003 milhões de euros,um aumento anual de 95%) e um lucro recorde antes de impostos de 545 milhões de dólares (496,2 milhões de euros).
Já no primeiro semestre deste ano,a empresa reportou um aumento anual das receitas superior a 80% e uma melhoria da rentabilidade.
Atualmente com mais de 45 milhões de clientes em todo o mundo,a Revolut apresenta-se como "a aplicação financeira de crescimento mais rápido em 19 mercados",assumindo como objetivo ultrapassar os 50 milhões de clientes até ao final de 2024.
Este ano,a empresa obteve uma licença bancária no México e,em julho,a concessão da licença bancária no Reino Unido (autorização com restrições),que destaca como "um passo importante" na sua expansão.
Paralelamente,a Revolut anunciou o lançamento de vários novos produtos,incluindo o programa de fidelidade RevPoints,eSIMs e a bolsa de criptomoedas Revolut X.
Citado no comunicado,o presidente executivo (CEO) da Revolut,Nik Storonsky,congratula-se com a "oportunidade de os funcionários usufruírem dos benefícios do sucesso coletivo da empresa" e com a parceria "com vários novos investidores que partilham a visão" da empresa de "redefinir o panorama bancário".
"Temos um alto nível de convicção na missão da Revolut de democratizar o acesso a serviços financeiros em todo o mundo",sustenta o fundador e gerente de portfólio da Coatue,Philippe Laffont,também citado no comunicado.
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