O lucro do Novo Banco caiu 4,4% até setembro, em termos homólogos, para 610,4 milhões de euros, impactado pela constituição de 30 milhões de euros em provisões no segundo trimestre, anunciou hoje a instituição financeira.
Se excluído este custo não recorrente - justificado com o "processo de transformação enquadrado no programa estratégico de inovação e simplificação" - o resultado líquido no período teria ficado "em linha" com o período homólogo (+0,3%),lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Nos primeiros nove meses deste ano,a margem financeira do Novo Banco,que traduz a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos nos depósitos,aumentou 6,6% em termos homólogos,para 886,3 milhões de euros.
"A disciplina na nossa estratégia e o foco no suporte às famílias e empresas portuguesas são os pilares da nossa robusta performance comercial e da consistente criação de capital. Continuamos a crescer no negócio e a expandir a nossa atividade,além de incrementar a eficiência das nossas operações",afirma o presidente executivo (CEO) do Novo Banco,Mark Bourke,citado no comunicado.
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