A Autoridade da Concorrência (AdC) aplicou 34,3 milhões de euros em coimas em 2023, tendo proferido oito decisões sancionatórias, anunciou hoje no parlamento o seu presidente, Nuno Cunha Rodrigues.
Numa audição na comissão de Economia,Obras Públicas e Habitação,Nuno Cunha Rodrigues explicou que estas decisões sancionatórias foram aplicadas em seis setores de atividade,tendo sido ainda feitas três diligências de busca e apreensão.
A Concorrência recebeu ainda quatro pedidos de clemência ao longo de 2023 e houve mais quatro notas de ilicitude nos setores da distribuição de suplementos alimentares,gestão de condomínios,informática e 'software' e produção audiovisual.
Em 2023,houve ainda um recorde de 82 decisões sobre operações de concentração,um aumento de cerca de 30% face ao ano anterior.
"Não obstante,mantivemos um prazo médio de análise idêntico ao de anos anteriores",afirmou,aos deputados da comissão parlamentar em que esteve durante a manhã de hoje.
Já este ano,a AdC realizou três diligências de busca -- o mesmo número que no total de 2023 -- e recebeu três pedidos de clemência,dados que permitem à autoridade prever que os seus objetivos "serão amplamente cumpridos até ao final do ano".
Nos primeiros cinco meses deste ano,a AdC abriu ainda "dois novos processos de investigação de práticas ilícitas,emitiu uma nota de ilicitude e proferiu três decisões finais de que resultaram a aplicação de coimas num montante global de 15 milhões de euros".
[Notícia atualizada às 19h52]
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