O indicador coincidente para a atividade económica abrandou para o valor mais baixo desde março de 2021, alcançando uma taxa de variação homóloga de 1,4% em junho, enquanto o consumo privado subiu pelo terceiro mês consecutivo, segundo o BdP.
De acordo com dados hoje publicados pelo Banco de Portugal (BdP) no seu portal,a taxa de variação homóloga do indicador coincidente para a atividade económica caiu pelo 13.º mês consecutivo,para o valor mais baixo desde março de 2021,quando estava nos 0,1%.
Face a maio,este indicador apresentou uma redução de 0,2 pontos percentuais,enquanto em termos homólogos caiu face aos 3,6% de junho de 2023.
Já a variação homóloga do indicador para o consumo privado subiu de 2,4% em maio para 2,6% em junho. Há um ano,este indicador apresentou um crescimento de 2,9%.
Os indicadores coincidentes procuram captar a evolução subjacente do respetivo agregado macroeconómico,pelo que não refletem em cada momento a taxa de variação homóloga desse agregado.
Segundo o BdP,os indicadores coincidentes para a atividade económica e para o consumo privado são indicadores compósitos que pretendem analisar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico: Produto Interno Bruto (PIB) e consumo privado.
Assim,o banco central salvaguarda que este indicador apresenta "um perfil mais alisado" e não se destina "a refletir em cada momento do tempo a evolução da taxa de variação homóloga do respetivo agregado de contas nacionais".
Também hoje,o BdP informou que,na segunda semana de julho o indicador diário de atividade económica (DEI),que retrata em tempo quase real a evolução da economia portuguesa,apontou para uma taxa de variação homóloga da atividade "superior à observada na semana anterior".
O DEI é um indicador lançado pelo BdP para identificar alterações abruptas na atividade económica,mas não constitui uma previsão oficial do Banco de Portugal ou do eurosistema.
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