Os consumidores da zona do euro percecionam que a inflação ficou em 4,5% nos últimos 12 meses até junho, menos quatro décimas que em maio (4,9%), informou hoje o Banco Central Europeu (BCE).
As expectativas de inflação dos consumidores para os próximos 12 meses permaneceram inalteradas em relação ao mês anterior em 2,8%,o nível mais baixo desde setembro de 2021,bem como para os próximos três anos,que se mantiveram em 2,3%.
Em qualquer caso,as perceções dos consumidores foram superiores à inflação real em junho,que se moderou em uma décima de ponto percentual para 2,5% em termos homólogos,de acordo com dados do gabinete de estatísticas da UE Eurostat.
Além disso,as previsões de inflação dos consumidores eram mais elevadas do que as do BCE,que,em junho,previa uma inflação de 2,2% em 2025 e de 1,9% em 2026.
No que se refere ao rendimento,os inquiridos pelo BCE esperavam que o seu rendimento aumentasse 1,4% em junho,mais duas décimas de ponto percentual do que em maio,enquanto a sua perceção das despesas nos próximos 12 meses diminuiu para 5,em comparação com 5,9% em maio e 6,3% em abril.
Em junho,os consumidores previram uma contração da economia de 0,9% nos próximos 12 meses,mais uma décima de ponto percentual do que em maio,e reviram em baixa a taxa de desemprego em uma décima de ponto percentual,para 10,6%.
Por último,esperam que os preços das casas aumentem até 2,7% nos próximos 12 meses,embora tenham baixado na mesma medida as suas expectativas em relação às taxas de juro,para 4,8%.
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