O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, foi entrevistado por José Gomes Ferreira no programa 'Negócios da Semana', da SIC Notícias, onde destacou que "o importante para o país é que o Orçamento seja aprovado".
O ministro de Estado e das Finanças,Joaquim Miranda Sarmento,abordou o tema do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025),no programa ‘Negócios da Semana’,da SIC Notícias,esta quarta-feira,apontando responsabilidades ao Partido Socialista para "não lançar o país novamente numa crise".
De forma a que o Partido Socialista aprove o Orçamento,o ministro das Finanças adiantou que o Governo não tem "grande margem para negociar". O governante afirmou que,"agora,a responsabilidade está do lado do Partido Socialista".
Quanto ao Chega,sustentou que o Executivo sempre vincou que não negociava com o partido liderado por André Ventura. "O importante para o país é que o Orçamento seja aprovado",sublinhou Miranda Sarmento,entrevistado por José Gomes Ferreira.
De recordar que a proposta de OE2025 do Governo da Aliança Democrática (AD),foi entregue no Parlamento a 10 de outubro e que a votação acontece no último dia deste mês. O Chega anunciou que "votará contra" a proposta enquanto que o PS anunciou que o seu sentido de voto será decidido na próxima segunda-feira.
A confirmar-se o voto contra do Chega,a eventual viabilização do OE2025 ficará nas mãos dos socialistas. Caso o Largo do Rato também vote contra,a proposta acabará chumbada e gera-se uma 'questão',tudo porque o primeiro-ministro,Luís Montenegro,já recusou governar em regime de duodécimos.
Taxa de carbono? "Nós descongelamos segundo a lei"
Acusado de uma governação como a do anterior primeiro-ministro,António Costa,o ministro do Estado e das Finanças afirmou que o Governo não agravou a taxa de carbono: "Nós descongelamos segundo a lei",defendeu.
"Tivemos a preocupação de descongelar a taxa de carbono nos momentos em que o preço nas bombas de combustível ia descer de maneira a não agravar o preço para os consumidores",reiterou Miranda Sarmento.
Questionado sobre as contas referentes aos próximos anos,o ministro de Estado e das Finanças sublinhou que "o que está a pesar nas contas de 2025 e 2026 são os empréstimos do PRR". Acrescentou,ainda,que "em 2027 e 2028 voltamos a ter superávites elevados".
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