Há 25 anos ambulante vende águas em frente a local de prova do Enem em Porto Alegre — Foto: Reprodução/Bolívar Cavalar
Há 25 anos ambulante vende águas em frente a local de prova do Enem em Porto Alegre — Foto: Reprodução/Bolívar Cavalar
GERADO EM: 10/11/2024 - 12:10
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Um quarto de século. Este é o tempo em que Maraglai Ramos,de 58 anos,traz uma caixa de isopor com águas geladas e uma caixa de canetas à PUC-RS,um dos maiores locais de prova do Enem de Porto Alegre,para comercializar aos candidatos.
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“Dá pra tirar um dinheirinho”,diz a ambulante. Ela explica que normalmente faz as vendas acompanhada do marido Danilo Vicente da Silva,que neste domingo (11) não pôde comparecer pois tem compromisso no seu outro trabalho,de vigilante.
“Enfraqueceu um pouco. Pessoal está muito cuidadoso,mas dá pra vender”,afirma Mariglai sobre as vendas neste ano em comparação com edições anteriores da prova. Mesmo assim,no domingo passado vendeu duas caixas de canetas e seis de águas.
Sob o sol durante todo o dia,a ambulante não reclama: “atrapalha um pouco,mas fazer o que. A gente precisa”. Mariglai nunca prestou a prova,mas alguns familiares já foram candidatos. Além de vender águas e canetas nos domingos de Enem,ela trabalha como comerciante ambulante em dias de concursos na PUC-RS.
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