Altineu Côrtes é presidente do PL-RJ — Foto: Brenno Carvalho/Infoglobo RESUMOSem tempo? Ferramenta de IA resume para você
Altineu Côrtes é presidente do PL-RJ — Foto: Brenno Carvalho/Infoglobo
GERADO EM: 17/11/2024 - 21:15
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Presidente do Partido Liberal (PL) no Rio de Janeiro,o deputado Altineu Côrtes afirmou,em entrevista ao GLOBO,que o prefeito Eduardo Paes (PSD) é ingrato com o governador Cláudio Castro (PL) e que as críticas à sua gestão são "oportunistas". Segundo o parlamentar,Castro sempre ajudou a capital do estado. Ele ainda atribui ataques do prefeito a projeto eleitoral para 2026 e considera Flávio e Eduardo,filhos de Jair Bolsonaro,como sucessores naturais do ex-presidente.
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Leia a entrevista completa abaixo:
Apesar de a eleição ser em 2026,ele está em uma agenda eleitoral oportunista,covarde. O governador sempre atendeu o prefeito do Rio com muito respeito,sempre muito benevolente. Com a concessão da Cedae,a cidade do Rio foi a que mais se beneficiou. E o Pedro Paulo sabe da luta do governador para rever a dívida do estado,tudo que fez para colocar o Rio no Regime de Recuperação Fiscal,ele acompanha essas matérias em Brasília.
Tenho certeza que ele está fazendo um papel a mando do Eduardo Paes para aquecer essa disputa eleitoral que vai vir em 2026. Está sendo usado.
Nosso objetivo é unir os partidos aliados: PL,União Brasil,Solidariedade e Republicanos — que,juntos,têm 75 das 92 prefeituras. Temos que decidir o futuro juntos. O PL não precisa ter candidato a governador nem a vice-governador,o desenho passa por ter as duas vagas para o Senado.
Acredito muito na força da construção de partidos,ao contrário do prefeito Eduardo Paes,que tem uma política só de um grupo pessoal. Acredito que essa força nos leva à vitória em 2026. O presidente da Assembleia,Rodrigo Bacellar,já colocou um desejo de ser candidato. Tem o Washington Reis,que demonstrou uma força política muito grande. O nome se constrói,mas nossa fortaleza é a unidade.
Acho que não,porque ganhar com o Eduardo,para os partidos,é ganhar perdendo. Ninguém cai nessa. Todos têm incômodo com Paes,que não constrói política de conciliação partidária. Faz uma política do “eu sozinho”,é o estilo dele. Falo por conhecimento próprio: antes de Bolsonaro entrar no PL,fiz a aliança que Paes precisava para vencer em 2020,indiquei o vice. Os procedimentos,depois,não são os que ele combina. Acordos nacionais também vão nos ajudar a fortalecer essa unidade.
Governadores sempre olharam apenas a questão momentânea,mas Castro está mirando a origem da dívida. O governo federal é um agiota muito mau para o Rio. O estado paga,paga,e a dívida continua aumentando. O momento em que essa dívida mais cresceu foi com a Olimpíada,e o Paes mais uma vez ficou numa situação confortável. Se eles têm responsabilidade política,em vez de oportunismo,deveriam ajudar o governador a aprovar o que o Rio precisa,que é sair dessa agiotagem. O Eduardo é um ingrato com o governador,que sempre ajudou a cidade.
O Eduardo,como prefeito,não fez nenhum trabalho que pudesse dar a ele autoridade para falar de segurança. Agora ele está entrando na pauta para fazer a campanha de 2026. É fácil jogar pedras. Está fazendo oportunismo político.
O candidato é o Bolsonaro.
Ele vai ser candidato. O Lula não foi? Confio que o presidente Bolsonaro vai reverter essa situação.
Essa estratégia quem vai tocar é o presidente Bolsonaro. Ele está muito motivado. Além disso,tivemos um estímulo com a vitória do Trump.
Quando Bolsonaro passar o bastão,diria que os nomes fortíssimos são Flávio e Eduardo Bolsonaro,por estarem em Brasília. Os dois têm um respeito enorme na direita.
É óbvio que,com um país polarizado,alimenta quem é contra. Acho que a anistia tem que ser votada,mesmo que perca. Não considero que uma senhora que participou daquilo sem uma arma,uma bomba,deva pegar 17 anos de prisão.
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