Vini Jr encara a marcação de Varela no empate entre Brasil e Uruguai,em Salvador — Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Vini Jr encara a marcação de Varela no empate entre Brasil e Uruguai,em Salvador — Foto: Rafael Ribeiro/CBF
GERADO EM: 20/11/2024 - 03:31
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A seleção se despediu de 2024 com vaias. Uma reação compreensível diante do que foi seu ano. Um Brasil que reagiu após a campanha pífia na Copa América,mas que não conseguiu dar o salto para se tornar convincente. E,neste sentido,o 1 a 1 com o Uruguai,em Salvador,não deixa de ser um resultado equivalente a um futebol que não sai do lugar.
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Na tabela das Eliminatórias a situação é a mesma. Com 18 pontos,o Brasil segue perto do segundo colocado (o próprio Uruguai,com 20). Mas é apenas o quinto. O torneio volta em março,quando o Brasil recebe a Colômbia e visita a Argentina.
Em campo,a mobilidade pedida por Dorival Júnior no ataque mais vez deu as caras. Vini Jr ora apareceu na esquerda,ora no centro. Foi a partida pela seleção em que o atacante do Real Madrid mais aproveitou esta liberdade.
Savinho fez o mesmo pela direita. E Raphinha flutuou pelos lados. Até mesmo Igor Jesus não se limitou a jogar fixo na área.
Entre os destaques,Raphinha repetiu a boa visão de jogo e distribuiu boas bolas. Gerson também apareceu bem na frente para ser mais uma opção. E foi premiado com um belo gol.
O problema é que,mais uma vez,a seleção não conseguiu dar o passo seguinte. Apesar do giro incessante em torno da área do Uruguai,esta movimentação tinha dificuldade para abrir espaços. E,quando conseguia,pecava no passe decisivo.
Igor Jesus praticamente só conseguia tocar na bola quando deixava a área. Savinho muitas vezes se via sozinho pela direita. Vini tentou chamar a responsabilidade. Participou de lances importantes,mas ainda não conseguiu ser desequilibrante.
Para completar,os problemas defensivos permaneceram. Como o espaço concedido na entrada da área. Foi num desses que Valverde aproveitou para abrir o placar,aos 9 do segundo tempo,com um belo chute.
A necessidade fez Dorival tornar a equipe ainda mais ofensiva. O técnico deu gás novo ao ataque colocando Martinelli e Luiz Henrique e encurralou o Uruguai.
O Brasil logo empatou,com Gerson,aos 16,e passou a criar as suas melhores chances na partida. Ainda assim,seguiu pecando na definição e não evitou a sensação de dívida com o público.
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